quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Jogos não pré-definidos

Hoje, independente do jogo que você jogue, é raríssimo encontrar algum jogo em que você jogue sem saber como será o final. Principalmente se for um jogo bem comentado.

Existe alguma surpresa no início, mas basta você jogar uma fase para saber como será quando você tentar jogá-la novamente. Sem contato os inúmeros sites de jogos "detonados" onde a pessoal coloca o jogo integralmente, falando como se passa em cada fase.

É claro que existem algumas exceções como um jogo em que você jogue online, então surge a questão, isso é uma exceção mesmo ou o jogo passa a ser apenas uma ferramenta para que você interaja com outra(s) pessoa(s) e tenha realmente algo novo sempre? Particularmente acho que o jogo transfere a responsabilidade da quebra de monotonia para as pessoas.

O fato é que, ao meu ver, não existem hoje jogos que realmente são sempre novos ou você não sabe o que virá porque o que virá será apenas você um alguns poucos que foram "premiados" com aquele arranjo do jogo. Bom, com a tecnologia que temos hoje, acho que não há desculpas pra isso. Veja se não é possível fazer um jogo que:


  1. Você tenha cenários, enredos, personagens e outros componentes definidos em um "repositório"
  2. A cada jogo (ou fases) o sistemas sorteie como será essa fase, podendo inclusive levar em consideração alguns itens do jogados para criar algo mais atraente pra ele.
  3. Não fica fora um enredo com essa dinâmica, pode-se ter um enredo sim, mas que seja diferentemente trilhado pela dinâmica do jogo. Um jogo de guerra em primeira pessoa, por exemplo, pode ter uma história, mas os cenários que cada um passará para trilhar essa história, pode ser único para cada um ou exclusivo de alguns grupos.
  4. Há muitas oportunidades de pré-configuração e autoajuste com essa dinâmica, o que pode transformar o jogo em algo totalmente personalizado para uma pessoa.
  5. Pode haver uma gravação prévia do cenário escolhido para que o usuário possa jogá-lo novamente se não conseguir completar ou pode-se criar sempre algo novo que permita a ele sempre ter surpresas. Isso ficaria a cargo de estudos para ver as preferências dos jogadores ou poderia ser escolhido pelo jogador numa tela de opções.
  6. O próprio enredo poderia ser dinâmico. Imaginem a possibilidade de jogar enredos diferente, com cenários e comportamento diferentes. As combinações poderiam ser elevadas ao infinito.
  7. Para não perder a ideia de competitividade entre os jogadores, poderia haver a opção do jogador "salvar" seu jogo para que outros pudessem jogá-lo (voltando ao modelo atual), mas com a possibilidade de mostrar ao jogador que ele pode ter infinitos jogos em um. 
  8. A fabricante poderia lucrar, além das vendas das licenças, com a venda de novos elementos (personagens, enredos, cenários e muitas outras coisas) para cada jogador, no estilo de compra como a APP STORE.
Pessoal, se alguém gostou, agregue com mais informações.

E-mail seguro, como uma carta física

Sempre que ouço algo a respeito de e-mail fico espantado como essa tecnologia não teve tanta evolução quando comparada as demais. Outro ponto que me coloca a pensar é como podemos saber que a pessoa que está escrita como remetente é realmente quem enviou ou tem alguém se passando por ela. Vou mais longe... Como podemos, sem custo, proteger nossa correspondência, de bisbilhoteiros, uma vez que a maioria dos e-mails trafegam sem nenhuma proteção entre servidores e empresas que oferecem e-mails gratuitos (como Google, Yahoo, Hotmail e etc.) tem o "direito" de ler seus e-mail a hora que quiser (se duvida, leia o contrato que é exibido na hora do cadastro).

Bom, sei que hoje há muitas pessoas e empresas querendo exatamente sanar esses mesmos pontos, contudo sabemos que a realidade mostra que ninguém resolveu de fato. Um exemplo é o processo de certificado que você pode usar no Outlook para atestar o remetente, mas vai ver o custo disso! E mais, vai ver a burocracia e demais pontos que são levantados quando você quer usar essa ação.

Pensando nisso, estou pensando na criação de um serviço que consiga, de uma forma simples, tentar ajudar-nos a sanar tantos pontos fracos. Ainda não tenho nada pronto, mas acho que tenho alguns pontos que podem ajudar a iniciar algo:
  1. O serviço que vai fazer essa ação deve ser algo público, sem custo de uso, aberto ao mundo digital para que seja válido como uma tendência (como aconteceu com a própria Internet, as buscas do Google e muitos outros casos). É claro que diferenciais podem ser propostos para haver uma remuneração, mas honestamente acho que o modelo de negócio para quem for explorar isso deva ter em  mente que essa ação em si não pode ser cobrada.
  2. Não deve depender de APIs ou outros meios para que funcione. Não pode depender de uma integração com o Gmail, Hotmail ou o que quer que seja para que faça o que tem que se fazer. Isso torna todos refém dessas empresas, o que deixa difícil tornar isso algo de uso comum.
  3. Deve ser extremamente simples de usar, como, por exemplo, é o envio de um e-mail. Tudo que é simples, tende a ser testado e utilizado por todos. E se o conceito for simples, também será simples a implementação por ferramentas como Microsoft Outlook, Yahoo, Gmail e outros quando o conceito for amplamente utilizado.

Tendo esses ponto em mente, compartilho com todos o que acredito que seja um início para que, quem sabe, possamos ter uma ideia que realmente vire algo válido, mesmo que seja outra empresa ou outra pessoa que consiga implementar:
  • Pensei em algo como um Twiter, onde a pessoa tem um cadastro simples, porém confiável, e que gere, sempre que for enviar um e-mail, uma chave ou algo assim para que, quem receber, possa usar para confirmar o e-mail.
  • Pensei também na possibilidade de, inclusive, essa chave permitir a visualização do conteúdo do e-mail, evitando assim que ninguém consiga efetivamente ler um e-mail sem autorização.
  • Pensei em aplicativos (para celular, internet e computadores) que pudessem ser o apoio a essa tecnologia, mas não sei ainda se essa ideia é realmente válida ou se isso traria um entrave a ideia.
Bom pessoal, sei que ainda é pouco, mas se alguém tiver algo a acrescentar, toda sugestão é bem vinda.